sábado, setembro 09, 2006

AMIZADE

Para quem não me conhece, ou não saiba quem eu sou, esta conversa vem do nada....... mas para quem me conhece, não é preciso dizer mais nada...

Eu acredito em sinais... Eu acredito que as coisas não acontecem por acontecer... e hoje, por mais um momento na vida voltei a acreditar neles.

Hoje, de manhã cedo, abri este blog e pensei no que teria de importante, que me interessa-se e que me fosse forçoso mostrar ao mundo... e ocorreu AMIZADE. Mas pensei... vou bater na mesma tecla, está a tornar-se repetitivo. Qual não é o meu espanto quando me apercebi de que acabei de ter a conversa mais longa da minha vida sobre amizade... e não fui eu quem puxou o tema.

Isto, para mim, é um sinal.

Na Amizade, como no Amor, o que compramos é o pacote inteiro... com defeitos e qualidades, com sorrisos e choros, com gritos e sussurros... com afecto e "agressão".
Será que vale a pena aturar os defeitos dos outros e relevar, como se nada se passasse, quando nos magoam???

A resposta é "NIM".

É só que há limites, limites esses que têm, forçosamente de ser respeitados. Há "agressões" que podem ser ignoradas e outras que não. E onde está a fronteira???

Em ti... Não no que decides, mas sim quando o teu amor/amizade/simpatia/empatia/química pela outra pessoa atropela o teu amor-próprio... é a teoria do "se eu não gostar de mim, quem gostará?"

E como é que sabemos que já é falta de amor-próprio???

Pois bem, eu não sou Deus, para essa não tenho resposta... mas é antes de formar calos :) Depois do calo deixa de doer e já não há retorno, só o fim............. o
fim de tudo...........

O equilíbrio está em não o deixar formar-se, em ir dizendo: "espera, espera, essa doeu..."

2 comentários:

Su disse...

A liberdade dos outros acaba onde começa a tua, é uma fronteira muito ténue mas existe… é certo que não é igual para todas as pessoas, depende talvez do amor-próprio de cada um, é a velha expressão “só aturas se quiseres e aturas porque queres”… será isto verdade?? Em parte sim, depende de que situação em si e de quem se trata. Tanto no amor como na amizade (outro tipo de amor), as pessoas são tolerantes, mas todas as tolerâncias são limitadas. Acho que a grande questão nem é essa, acho que a grande retórica é a definição que cada um tem de amizade e amor… deparo-me todos os dias com grandes discrepâncias destas definições… não digo que a minha está correcta, não é isso! Mas existe uma grande variedade de conceitos, assim como existe uma grande variedade de conceitos de amor-próprio, eventualmente existirão choques, uns mais frontais que outros. Conheço pessoas para quem estas duas definições/ conceitos são extremistas. Há quem não tenha a menor noção do que é ser amigo, limitadas ao seu umbigo e outras para quem o próximo esta sempre ao nível do seu olhar, prontos a largar tudo em prol de outrem. No amor a história repete-se…embora neste caso pareça existir mais condescendência.
Nunca se poderia por a hipótese de ser diferente, seria um desastre. Se existisse um conceito único, seríamos todos amantes ou amigos ou por outro lado, andaríamos em guerra com o mundo.
Sim, devemos ser tolerantes, amar e respeitar o próximo (parece cena da bíblia), a dar valor ao pouco que tens e tentares que os outros saibam o que significam para ti.
Mostrar amor não é um sinal de fraqueza…

Deixo aqui uma frase que a mim me diz muito, reflictam sobre ela…

Para avaliar a importância real de uma pessoa, devemos pensar nos efeitos que sua morte produziria.
(François Gaston de Levis)

Bel disse...

Nos ajudamos o destino, mas todos os cruzamnetos nos estao pre destinados.
Ha uns tempos atras achava que nao. Achava que era demasiado inteligente poara acreditar nisso. Hoje penso e tenho a certeza que ha muito mais para alem do que conheço.

P.s. se puderes passa la no blog, estou a tentar identificar uma música quam sabe nao conheçes
obrigado
jinhos