Uma história de amor solitário

Naquele tempo, todo o tempo era pouco para te amar, para te ver, para te sentir junto e perto de mim. Agora, no hoje que vivo e existo sei que ontem vivia para ti, para o amor que comigo acordava todos os dias mas... no hoje, momento em que o meu pensamento voa sei que o que mais quero... batalha que vou travando e ganhando em cada lágrima a menos que choro é viver para mim, ser com sentimentos que tantas vezes ignorei e fechei a porta nunca tendo coragem para ouvir as verdades mais cortantes da minha alma.
Naquele tempo em que acreditava em cada palavra, olhar terno e cheio de promessas que trocavamos, tinha sonhos...tantos sonhos que se foram erguendo aos poucos e poucos com tanto de mim e de ti tão pouco...
Penso ...como fui capaz de viver assim...um amor feito de um e não de dois...um amor feito de promessas levadas pelo vento em dias de tempestade...um amor sem razão, louco e inconsciente e perigoso que me levou até ás profundezas da dor e da solidão.
Este amor fez-me crescer para a vida de hoje sozinha e triste e para o futuro de amanha...a incerteza de vir a amar com tanta força, com tanto de mim...
Espero de peito aberto a felicidade não em alguém mas simplesmente ...em mim.
Isto é para ti, pessoa que amei com todos os poros da minha pele... a ti te agradeço teres-me dado a possibilidade de amar, de sofrer, de te perder para crescer e perceber que tudo o que me davas era pouco... tão pouco, que hoje sei que quero mais...muito mais para mim, para o meu amanha.
Te digo hoje sou uma mulher diferente, que te amou, sofreu e te perdeu não uma... mas muitas vezes...perdas que me foram destruindo e me levaram ao fundo. Te digo hoje sou uma mulher que se superou, superou a dor de ouvir naquela noita entre o fumo de tabaco que fumava para não chorar as tuas palavras tão cobardes arrancadas à força da tua boca, me colocaram num lugar que não queria conhecer e num tempo que quero esquecer.
Superei-me todos os dias em que o sol nascia para todos! superei-me em batalhas travadas no meio de gritos, lágrimas, desespero, sem chão para pisar, sem lugar para onde fugir a tudo isto!
Se a guerra já acabou???? Não... sei que não, não vale a pena mentir...
Ainda não ganhei a guerra deste amor perdido que mudou a minha vida... mas em cada dia que passa sorrio por cada batalha ganha, por cada dia em que acordei e senti menos a tua falta, por cada vez que tocava Mafalda Veiga no meu computador e não me lembrava de ti, por cada vez que via televisão e não me lembrava das gomas que mais gostavas, por cada vez que tocava o telemovel e não esperava que fosses tu, por cada dia que consegui olhar para as tuas fotos e não desejar que estivesses aqui, por cada vez que coelhos não me lembravam da tua "bunny", por cada vez que passava uma hora e não me lembrava de ti, por cada dia que consegui viver até hoje sem ti... pois acredita que sei e aprendo cada vez mais a viver sem ti.
Como vés pessoa que amei...ja ganhei muitas batalhas ...porque eu mereço, por mim e para mim para o meu amanha!!!!!
Sem comentários:
Enviar um comentário